A energia interna de um sistema pode aumentar, se receber energia, ou seja se o trabalho for positivo ou diminuir, se ceder energia, ou seja se o trabalho for negativo.
Algumas aplicações (tipos de transformações):
- Adiabática: transformação em que o sistema não recebe nem cede calor às vizinhanças. Nesta a variação da energia interna do sistema é igual ao trabalho realizado.
- Isotérmica: transformação a temperatura constante. Nesta o trabalho realizado sobre o sistema, durante uma compressão lenta do ar, é igual ao calor cedido pelo sistema e durante uma expanção lenta do ar, é igual ao calor recebido pelo sistema.
- Isobárica: transformação a pressão constante. Nesta a variação da energia interna do sistema é igual à soma do trabalho realizado sobre o sistema e da energia posta em jogo. Durante a compressão do gás, temos um trabalho positivo, durante a expansão do gás temos um trabalho negativo.
- Isocórica: transformação a volume constante. Nesta a variação da energia interna do sistema é ogual à energia recebida pelo sistema, como calor.
Segunda lei da termodinâmica:
Postulado de Kelvin: É impossível um sistema receber energia como calor e tranformá-la integralmente em trabalho.
Com este postulado, podemos concluir que há sempre energia dissipada, ou seja nem toda é útil.
Postulado de Clausius: É impossível transferir calor, espontaneamente, de um sistema a temperatura mais baixa para outro sistema a temperatura mais alta.
Podemos então concluir que é transferido calor do sistema mais quente para o mais frio, no entanto, com trabalho, é possível inverter a situação.
É impossível a ocorrência de um processo, no qual há um decréscimo total da entropia. Podemos afirmar que num sistema a entropia está sempre a aumentar, que é impossível obter-se o objecto como no estado inicial por si só. A desordem pode ser reposta (reversível) ou não (irreversível).
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